quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Consertando o mundo


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas…

Certo dia, seu filho, de sete anos, invadiu o seu “santuário” decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer com que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo e alegrou-se, pois era exatamente o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- “Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar… Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho, mas não se esqueça: faça tudo sozinho!”

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:

- “Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!”

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Perguntou-se o cientista e resolveu averiguar com o filho como ele tinha conseguido tal feito:

- “Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?”

- “Pai , eu não sabia como era o mundo, mas, quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei… mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!”

Auto Desconhecido

Conta corrente



Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã acorde com um saldo de R$ 86.400,00.
Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz???
Você iria gastar cada centavo é claro!
Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando.
Chama-se “TEMPO”. Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado como perda.

Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta.
Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista, então no que for melhor, na sua saúde, felicidade, sucesso!


O relógio esta correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.


- Para você perceber o valor de “um ano”, pergunte a um estudante que repetiu de ano.
- Para você perceber o valor de “um mês”, pergunte para uma mãe que teve seu bebê prematuramente.
- Para você perceber o valor de “uma semana”, pergunte a um editor de um jornal semanal.
- Para você perceber o valor de “uma hora”, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.
- Para você perceber o valor de “um minuto”, pergunte a uma pessoa que perdeu um trem.
- Para você perceber o valor de “um segundo”, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
- Para você perceber o valor de “um milésimo de segundo”, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma olimpíada.


Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.


Lembre-se, o tempo não espera por ninguém!
Ontem é história. O amanhã é um mistério. Hoje é uma dádiva.
Por isso é chamado de PRESENTE


Autor Desconhecido

terça-feira, 13 de abril de 2010

MUITO prazer!!

Hoje acordei 7h50, com uma preguiça absurda. Parecia que a cama estava me abraçando e dizendo de uma forma encantadora e absolutamente persuasiva: Não levanta, não.

Mas tive que levantar. Tomar banho e secar meu cabelo, que não facilita nem um pouco, muito menos nesses dias.

Enfim, depois de tudo, segui rumo a adorável redação da Revista Pais&Filhos - onde trabalho (momento merchan) e que convenhamos é uma ótima e LINDA revista, vale muito a pena ser lida e apreciada, já que eu participo dessa obra de arte (modesta, eu sei) -, onde nessa manhã acompaharia uma seção de fotos para uma matéria, que tem tudo para ser muito especial.

Achei que seria uma tarefa beeem complicada. E de fato não foi fácil. Mas com certeza me fez ver certas coisas com outros olhos. Na verdade, não sei se com outros olhos, mas de olhos mais abertos. Enxerguei o que eu não havia enxergado. Nunca tão de perto. Vivi o que eu ainda não havia vivido.
E me sinto grata por isso.

Tive o prazer. IMENSO prazer, de conhecer crianças incrivelmente lindas, mágicas, meigas e hiper carinhosas. Uma mais linda que a outra, mas cada uma com suas características únicas.

Só queria deixar marcado aqui, o que ficou marcado em mim.
E conhecer essas coisas fofas, me marcou. E muito!

Desejo, de coração, encontrar um dia vocês adultos, lindos, felizes e com uma vida enooorme pela frente.

E mães... vocês são uma lição de vida! Aprendi muito com vocês.

Obrigada pela aula.

Ps.: Mesmo sabendo que é muito difícil vocês lerem - e entenderem (crianças), deixo um beijo especial para vocês, que são tão especiais. Em todos os sentidos.
Um beijo especial pro Rodrigo, lindinho de 4 anos que me deixou boba hoje!!!

Ah a matéria sai na edição de maio da Revista, comprem e leiam!!! Matéria de adoção. Vale a pena. PARA TODOS.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Experiência?

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já confundi sentimentos.
Já chorei ouvindo música no carro.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só...
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já gritei de felicidade.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um para sempre pela metade.
Já senti medo do escuro.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.

Experiência?
Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

História dos Sentimentos

Contam que, uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos doshomens em um lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempretão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poderconter-se, perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo - explicou a LOUCURA -, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.

Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não esconder-se.
- "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou.
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás daprimeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos:

Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA.
Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ.
Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA.
Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrásdo arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a FÉ discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia.
Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo.
Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir deque lado esconder-se.

E assim foi encontrando a todos:

O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma caverna escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.

A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cimadas montanhas.

Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral.
Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se.
Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:

O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Quando a gente acha errado

As vezes achamos que nada mais está como antes, que as coisas não andam mais como esperávamos e gostaríamos ou que tudo o que tínhamos simplesmente "já era"...

Mas em questão de dias - poucos e importantes dias -, todo esse pensamento ruim vai embora num estalar de dedos.

Sentir falta é muito ruim, principalmente de quem é tão importante na minha vida.
E pior ainda, é quando nada ajuda.
Quando cada detalhe faz questão de "olhar" pra mim, dar um tchauzinho e me fazer lembrar de momentos lindos e que eu morro de saudades.
Quando olho para coisas "bestas", ouço músicas "especiais", e choro.

Não nego que sou ciumenta, e as vezes até um pouco possessiva, exagerada e doida, sei que isso pode ser muitas vezes ruim, mas sabe... talvez se não gostasse tanto assim, fosse mais normal.

Posso muitas vezes parecer ridícula, - como essa - mas precisava falar mais uma vez, que sem você NADA - nada mesmo - tem graça. Não faço as coisas com vontade, faço de qualquer jeito.
Peço para os dias passarem muito rápido, para chegar logo o dia em que vou te ver, porque os dias sem você eu nem faço tanta questão.

Enfim...
Não vejo a hora de chegar logo 2010.
E nesses dias que estou passando sem você, posso confirmar, com toda a certeza do mundo...
EU TE AMO
Eu te amo, muito!!!!
Não quero e não posso nem pensar em te perder.

Me desculpe por tudo isso, mas eu precisava falar de algum jeito MAIS UMA VEZ.
Sei que já cansei com isso.

TE AMOOOOO de novoo...
Ahhh droooga, não é mais dia 26... mas ta valendo... 10 meses de namoro!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Você fala de sexo com sua avó?"

Como sempre genial.
Faço questão de "repassar" esse artigo muito bem escrito pelo Pondé (meu ex-professor fofo hahaha, saudades das provas. Ok. Não da prova oral) e que vale muito a pena ser lido.
Principalmente por nós Publicitários.

Faço das palavras dele, minhas palavras.
E também dou os parabéns para a Agência Almap BBDO e para a Havaianas, uma marca exemplo.

Cara leitora, você fala de sexo com sua avó? Se ela falasse com você sobre que tipo de cara é bom pra você ir para a cama, você ficaria à vontade? Ou do alto de seus 20 anos e do blábláblá sobre sua geração ser "sexualmente mais emancipada", você ficaria vermelha e, num reflexo ancestral, fecharia as pernas de vergonha?

Pesquisas consideram as mulheres como índice significativo em termos de "progresso" nos comportamentos. Mulheres que transam fácil e falam disso com desenvoltura, isso seria indicação de "sociedades mais avançadas". Ainda que eu, como a cara leitora já sabe, não acredite muito nesse blábláblá de sociedade mais avançada. Africanas transam muito e a África está longe de ser avançada.

Por que faço esta pergunta indiscreta? Perguntas sobre sexo são difíceis porque se mente muito nesse assunto. Não acredito que hoje se faça mais e melhor sexo do que se fazia antes. A dita revolução sexual é puro marketing de comportamento. Serve pra produzir comportamentos superficiais que vendem coisas relacionadas ao sonho de consumo sexual. No íntimo, a maioria continua insegura, solitária e mal resolvida, só que agora sabe falar bonito sobre a tal liberação sexual.

Em setembro, estreou um comercial de um modelo de Havaianas onde uma jovem conversa com sua avó em um restaurante. Sua avó reclama de suas sandálias num local chique como o que elas estavam. Ela responde algo do tipo "deixe de ser antiga vovó".

Entra um cara famoso e bonito no restaurante e elas olham.
A vovó diz pra neta que aquele é o tipo de cara que ela deveria arranjar. A neta responde que casar com gente famosa não é bom. Aí vem o tiro da vovó, quando ela diz mais ou menos assim: "Estou falando de sexo e não de casamento menina!".

Após reclamações do "público sensível", a agência de publicidade criadora do comercial colocou outro filme no ar, em que a atriz que faz a vovó, com um laptop no colo, faz referência explícita às reclamações e diz que a agência decidiu fazer esta segunda versão (que não encobre, e mais do que isso, assume o mal-estar causado pela primeira) em respeito aos ofendidos, mas que, ao mesmo tempo, mantém a primeira na internet em respeito aos que gostaram da "versão maldita". E ainda dá um olé: "Depois digam que não sou moderninha", e acrescenta "isso não é muito democrático?"

Palmas para a agência e para o produto. Um baile nos chatos que não reconhecem a importância da autorregulação em publicidade e querem legislar sobre como as pessoas lidam cotidianamente com a banalidade e a falta de sentido da vida miúda. O problema da repressão à publicidade é que ela pode facilmente criar uma propaganda "frouxa" que só diz o que os chatos acham que pode ser dito. Um chato é uma pessoa que normalmente não tem muita criatividade e atrapalha quem tem.

Não há como ser criativo sem correr riscos na vida.
Entretanto, ainda que os envolvidos na criação do comercial tenham se saído muito bem dando uma lição de autorregulação e de como se deve agir numa sociedade difícil como a nossa, sem desistir da ideia "reprimida" pela hipocrisia do público ofendido, esse fato revela mais do que a vitória da criatividade sobre a repressão burra. O fato revela como somos todos reféns do que pessoas banais pensam, em seus apartamentos de classe média.

A ideia de que o público seja mera vítima na sociedade de consumo conta apenas parte da história desta sociedade de consumo. E a fala da vovó, "isso não é muito democrático?", revela exatamente uma das agruras da democracia, sistema necessariamente aberto a estupidez pública. O consumo pode ser de fato uma ferramenta de enorme poder nas mãos do cidadão-consumidor.

Esse "case" Havaianas revela a inteligência adaptativa da propaganda e como ela é uma fronteira na sociologia contemporânea. Uma personagem vovó brinca com o senso comum de que jovens "estão adiante de seu tempo" - uma bobagem que só tem valor quando utilizada pra vender alguma coisa. Jovens são "conservadores" com tudo o que dão valor e "progressistas" com tudo o que não dão valor, assim como todos os mortais. O personagem jovem como agente de mudança é um mito.

Fora o mito, são repetidores de (novos) preconceitos, (novas) fofocas e (novas) repressões em meio às (velhas) baladas. Vou sair e comprar uma Havaianas dessas pra minha filha de 17 anos. Mesmo se for tudo uma grande criação de marketing, ainda assim, um show de bola.

Luiz Felipe Pondé

ponde.folha@uol.com.br

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0510200916.htm